Fatima Dannemann
Quando a madrugada cai
E o novo amanhecer se avizinha
Eu penso frescuras.
Ouço a musica de Pinóquio
Imaginando: a terra é azul
Porque o céu é azul, o mar é azul
E quando vejo fotos de montanhas
Até a neve parece meio azulada.
E eu visualizo a Fada Azul
Castigando meninhos mentirosos
Deixando seus bonecos de plástico
Continuar sendo bonecos de plástico
Porque certas alquimias...
Ah, as alquimias
Eu sonho transformar meus sonhos em ouro
Ouro como raios de sol de verão
E sonho com o brilho da manhã
E vejo a chuva
Ouvindo o vento soprando entre a persiana.
É apenas madrugada.
Manhã ainda distante
Como o mais aberrante
De todos os sonhos
E a vida é assim: azul como o planeta
E eu vejo a vida azul
Porque é a cor do meu jeans
E ouço um rock enquanto tomo um conhaque.
O vento lá fora me lembra o frio
E é apenas verão.
Mas quem para quem viu neve em Veneza,
Tudo é possível
Até os sonhos mais distantes,
Longínquos como montanhas que subo de carro
Ou teleférico para abrir a boca
Lá do alto enquanto eu digo
A vida é azul,
Azul como a terra
Ou o branco azulado da neve das montanhas...
E eu me dou ao luxo de pensar frescuras
Durante a madrugada.
" Quem quer fazer alguma coisa,
encontra um meio.
Quem não quer fazer nada,
encontra uma desculpa."
Provérbio Árabe
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Um comentário:
oi fatima, tudo bem?
adorei o poema.
as músicas e as fotos.
parabéns.
beijos da rita.
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