domingo, 19 de outubro de 2008

andarilha



Fatima Dannemann
 
Ando pela estrada,
mochila nas costas,
cheia de sonhos.
 
O caminho é longo.
Pedregulhos marcam
a rota a seguir.
 
Procuro um abrigo
na minha viagem.
Pode ser um castelo
ou uma cabana.
 
Tanto faz.
Vou para qualquer lugar.
 
No meu mapa,
não há cidades,
nem países ou fronteiras.
 
No meu mapa
há apenas uma trilha.
Um roteiro
que vou traçando
a cada passo.
 
Longo caminho.
Árduo, muitas vezes.
Mas continuo
carregando minha mochila
recheada de sonhos.
Minha alma é andarilha.
 

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns, seus poemas são lindos e cheios de sentimentos.