quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Errante

Fatima Dannemann
 
Erra o cometa
sem destino.
Sua casa é o cosmo.
Sua estrada
é a vastidão do universo.
Sua cauda prateada
borbulhante de estrelas
rasga o céu
com elegância
e assusta planetas,
pacatos orgãos celestiais
em órbitas pre-moldadas.
O cometa sabe
fazer uma entrada
no espaço celeste.
É como se o céu
fosse seu palco.
E sua trajetória errante
um espetáculo interminável.
 

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